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29 [vinte e nove]

No restaurante 1

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A gramática previne a mentira

Todas as línguas têm as suas singularidades. Algumas têm caraterísticas que são únicas em todo o mundo. Dentro deste grupo encontra-se o trio. O trio é uma língua indígena da América do Sul. É falado por cerca de 2000 pessoas no Brasil e no Suriname. O mais interessante no trio é a sua gramática. Pois obriga o falante a dizer sempre a verdade. A razão para tal reside em um sufixo chamado ‘frustrativo’. Na língua trio, este sufixo é adicionado aos verbos. Deste modo, ele revela a veracidade de uma frase. Um simples exemplo mostrará como é o seu funcionamento. Tomemos como exemplo a frase O menino foi à escola . Na língua trio, o falante é obrigado a adicionar um certo sufixo ao verbo da frase. Através deste sufixo ele informará aos outros se ele mesmo viu o tal menino ou não. Pode também dizer que soube desta informação através de terceiros. Ou, através do sufixo ele nos informará de que se trata de uma mentira. O falante é, pois, obrigado a comprometer-se quanto à veracidade da informação que está expressando. Isto é, ele tem que informar aos outros se a sua afirmação é verdadeira ou não. Assim, não poderá nem manter em segredo ou ‘eufemizar’ a informação. Quando um falante de trio omite o sufixo é acusado de ser mentiroso. A língua oficial do Suriname é o holandês. Muitas vezes, as traduções do holandês para o trio são muito problemáticas. Porque a maioria das línguas são muito menos precisas do que o trio. Permitem que os falantes sejam ambíguos. Por isso, os intérpretes nem sempre prestam atenção ao grau de compromisso que o falante tem com as suas próprias palavras. A comunicação com os falantes nativos de trio torna-se, assim, difícil. Não seria útil a existência do sufixo ‘frustrativo’ nas outras línguas!? E não apenas na linguagem dos políticos...